segunda-feira, 23 de novembro de 2015


Doação de sangue, cadastro de medula atualizado!



#TamojuntoGabriel


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Mais uma história de Superação







Um exemplo de perseverança e luta, o garoto Thompson Vitor, 15 anos de idade, filho de uma catadora de lixo e de família simples, passou em primeiro lugar no exame de seleção Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), onde irá cursar Multimídia este ano. A história deste jovem nos ensina a não desistir dos nossos sonhos independentemente dos obstáculos que apareçam no caminho.
Falta de dinheiro não é desculpa para não estudar. O garoto acorda todos os dias as 05h30 e percorre 6 km de bicicleta para chegar à escola. A família mora em Alecrim, um bairro localizado na comunidade de Paço da Pátria, em Natal. Após voltar do colégio, ele passa a tarde toda estudando e utiliza livros que sua mãe trazia do lixão. “Eu pegava os livros que os ricos jogavam no lixo e trazia pra casa. Eu dava pra eles aqueles livros bonitinhos e colocava eles pra estudarem. Aí eu incentivei eles a gostarem de livro”, diz Rosângela, a mãe do garoto.
Em 2014, Thomson fez o exame de seleção do IFRN, mas não alcançou nota suficiente para a aprovação. Ele até pensou em desistir, mas foi incentivado por professores a continuar estudando. Com muita persistência, conquistou seu grande sonho: “Só sei que não estudo por obrigação, estudo porque gosto. É o que falo pra todo mundo, estudar pra mim é como uma arte. E não tem muito segredo, tem que ter foco., afirma.


menino e mae

O garoto virou orgulho para seus pais, que não completaram o ensino fundamental. A mãe dele ficou muito feliz com o resultado: “Sempre ouvi que filho de pobre só dá pra ser bandido. Quero mostrar pra sociedade que isso não é verdade, os meus não são bandidos e vão ser grandes. Nisso sim, sempre tive fé”, afirma.


Depoimento Dr. Jesse Soares



Agora pode parecer que foi fácil, mas houve um tempo que o horizonte parecia sombrio. Quando fiz UEPa, foi pelo PROSEL, 55,5 candidatos/vaga, sem cotas, apenas com uma ideia louca de "vai dar pra passar". Houve os que duvidaram, mas também aqueles que sempre acreditaram. 
Eu não queria ser médico, lembra Dineia Araujo ? Mas você já sabia que esse era meu destino, só precisava me convencer disso. E foi no último dia de inscrição no vestibular que finalmente eu decidi: eu quero ser Médico.
Os meus pais não eram de me pressionar para estudar, eles já sabiam de quanto eu sou capaz.
A minha mãe ficou super feliz quando eu decidi fazer Medicina, e meu pai disse que eu iria passar porque eu sempre passo em tudo.
Hoje finalmente sou Médico, fui pras ruas vender bombom? Sim, fui! A Dineia também foi. Nesse tempo, não estive só, minha família esteve a meu lado, vencemos. Mas ainda não terminou, como disse certa vez um negro muito famoso, que fora preso por vários anos em seu país natal, que ainda se tornou Presidente e ganhou o Prêmio Nobel da Paz: "quando chegamos ao topo de uma montanha, percebemos que há muitas outras pra transpor"




Depoimento :

Obrigado!
2x Obrigado!
100X Obrigado!
1.000.000x Obrigado!
No início da semana, eu estava desesperado, sim, desesperado, não há outra palavra pra expressar, completamente desorientado, não conseguia estudar, nem pensar direito. Quando não havia saida, quando não havia luz, quando tudo parecia ter chegado ao fim, tudo mudou. Terça-feira, lá pelas 19hs, eu estava na rua, subindo e descendo de ônibus, com a boca seca, mal conseguia falar, mas vender era preciso.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis ônibus passaram e nenhum permitiu que eu entrasse, eu ali na Governador José Malcher, em frente o templo da Assembleia de Deus, pensei:" meu Deus, e agora? Não to vendendo nada, to cansado, esse bombom vai estragar, vai derreter, e agora?" Porém parar de vender não era uma opção. Lá vem o 902, "Cidade Nova VI - Presidente Vargas", vendi 20, senti a bacia ficar mais leve, o desânimo sumiu, veio mais ônibus, sobe, desce e assim eu continuei missão cumprida, pelo menos naquele dia. No entanto eu sabia que não podia continuar assim, algo deveria ser feito, mas o quê? E se... Não, não devia fazer isso. Já passava da meia-noite, eu estava em casa tentando encontrar uma solução, nada surgia, apenas aquela ideia, mas eu não podia por em prática, sei lá o que vão pensar? "Que sou oportunista? " ou "Que sou um lutador". Naquela madrugada, sem sono, decidi então fazer um post, enviei pra cinco comunidades médicas e pedi que divulgassem. Na quarta-feira não fui vender, estava cansado, por volta de 21h fui conferir se alguma comunidade havia publicado, e apenas uma publicou, a comunidade "Um sonho não muito distante". As demais não deram muito crédito.
"Vou fazer uma loucura amor" disse eu a minha esposa, e ela sem entender do que se tratava olhou desconfiada. Comecei a postar em todos os grupos dos quais eu faço parte, foram 15 minutos, 900 segundos e tudo começou a mudar, meus amigos passaram a compartilhar e eu fiquei até as três da manhã aceitando pedidos de amizade, respondendo SMS e atendendo o celular. Muita gente querendo ajudar, nos dias que seguiram meu celular não parou de tocar, quando cheguei em casa à noite havia 185 solicitações de amizade, pessoas de todo o Brasil querendo saber a veracidade da história.
E agora tenho um MUITO OBRIGADO a dizer a todos vocês, que curtiram, que compartilharam, que acreditaram. Muitas pessoas ajudaram, muitas estão ligando dizendo que vão ajudar. O meu OBRIGADO é do tamanho da generosidade de vocês.

Medicina

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De catador de Lixo á Médico

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